O uso de ferramentas open source para compor uma IDE (Infraestrutura de Dados Espaciais) na Embrapa.
O uso de ferramentas open source para compor uma IDE (Infraestrutura de Dados Espaciais) na Embrapa.
Author(s): CUSTODIO, D. de O.; PINTO, D. M.; VICTORIA, D. de C.; DRUCKER, D. P.; FIDALGO, E. C. C.; DOMPIERI, M. H. G.; SIMÕES, M.
Summary: A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é referência em pesquisa agropecuária no Brasil e no mundo. Ao longo de 45 anos, seus projetos de pesquisa e inovação tem demandado e gerado uma massiva base de informações geoespaciais. Os desafios inerentes à gestão dessas bases estão relacionados não somente ao volume, mas também à velocidade com que os dados transitam pelos diversos sistemas e à heterogeneidade dos formatos e tipos de informações, dotadas do atributo espacial (latitude e longitude no sistema geodésico) A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), instituída no Brasil através do Decreto n. 6.666/08, impulsionou a Embrapa a encontrar ferramentas e soluções de Tecnologia da Informação (TI) que pudessem viabilizar a organização e publicação das referidas bases de informações geoespaciais. Um projeto piloto que incluiu pontos focais de 12 das 42 Unidades da empresa, foi responsável por definir, testar, adaptar e implantar um conjunto de ferramentas de código aberto para compor a Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (IDE-Embrapa), intitulada de ?GeoInfo - Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa?. Essa implementação considerou inúmeras soluções Open Source, tendo em vista não somente as diretrizes estabelecidas pela INDE, mas também o contexto institucional da Embrapa. Por se tratar de uma empresa com unidades descentralizadas que apresentam distintas culturas organizacionais quanto aos aspectos de produção, organização, armazenamento, recursos computacionais, preservação e compartilhamento de dados espaciais, torna-se necessária uma maior flexibilidade e robustez tecnológica para uma IDE. Fez-se necessário estruturar uma arquitetura tecnológica que permitisse acolher diferentes realidades em termos de infraestrutura disponível, bem como de demandas para uso e disponibilização da geoinformação. Criou-se uma ?nuvem? de servidores virtuais, com áreas de gestão exclusivas para cada unidade, centralizando e otimizando a manutenção do ambiente computacional de hardware e software. Outra opção adotada foi a implantação local da infraestrutura, garantindo que demandas específicas, como por exemplo o upload de grande quantidade de dados de imagens de satélite (rasters), acontecessem localmente, ao invés de trafega-las pela Internet. Customizado a partir do GeoNode (geonode.org), o GeoInfo é composto por um banco de dados espacial (PostGIS), servidores de mapas (Geoserver) e de metadados (PyCSW), permitindo a inserção de dados geoespaciais e sua descrição, por meio do formulário de metadados, de acordo com as especificações do padrão ISO 19115:2003. O conjunto de ferramentas adotado assegura a gestão e intercâmbio de dados e metadados espaciais no GeoInfo em consonância com os padrões estabelecidos pela OGC < http://www.opengeospatial.org/> e pela Inde. A plataforma GeoInfo está em uso desde 2015 por 12 Unidades da Embrapa e em abril de 2018 foi lançada à sociedade através do endereço:
Publication year: 2018
Types of publication: Abstract in annals or event proceedings
Unit: Embrapa Territorial
Keywords: Geoinfo, Geonetwork, Geonode
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