Pastejo rotacionado: dimensionamento da área, determinação do número de piquetes e a taxa de lotação instantânea a ser utilizada.
Pastejo rotacionado: dimensionamento da área, determinação do número de piquetes e a taxa de lotação instantânea a ser utilizada.
Summary: Resumo: Na pecuária, como em qualquer setor da economia, o objetivo deve ser focado para a obtenção do produto final de menor custo, sem negligenciar a quantidade e a qualidade desejada, maximizando, assim, o resultado econômico. Devido à complexidade da interação dos componentes dessa exploração, que é extremamente dinâmica e sensível às modificações, a busca por melhores resultados tem sido tarefa árdua, mobilizando técnicos e produtores. A pastagem, considerada um de seus componentes, fornece o alimento básico aos animais, visto que, no nosso país, os sistemas pecuários são caracterizados fundamentalmente pela sua utilização como fonte principal de alimento (Pedreira & Mello, 2000). Muito do rendimento, precocidade e qualidade do produto final depende de como as pastagens são exploradas. Isso faz com que a formação e o manejo das pastagens assumam importância primordial para que se evite sua degradação e tenha garantida a sua perenidade, sem decréscimo na produção de massa seca e/ou de seu valor nutritivo, posto que constitui, segundo Hodgson (1990). se bem manejada, a fonte de alimento mais barata disponível para o rebanho. A produção de massa seca das plantas forrageiras é função de fatores não-manipuláveis, próprios do ambiente, como temperatura e radiação solar, e de fatores que o homem pode alterar em busca de melhores resultados, tais como: fertilidade e umidade do solo, nível de oferta de forragem, periodos de ocupação e de descanso da pastagem, entre outros. As técnicas de manejo empregadas exercem influência na dinâmica de produção e utilização da forragem. Qualquer desequilíbrio pode trazer consequências à produção e/ou valor nutritivo da forragem produzida, influenciando os teores de proteína bruta, teores e quantidades das fibras e a degradabilidade ruminal da matéria seca. Obviamente, todas as decisões a serem tomadas são particularizadas para cada espécie e/ou cultivar explorado. As espécies forrageiras de clima tropical possuem, entre várias características, a capacidade de produzir grandes quantidades de massa seca por unidade de área, podendo assim, potencialmente, suportar taxas de lotação elevadas. Assumindo-se que, atualmente, são explorados animais com alto potencial genético para converter a biomassa vegetal em produtos animais da forma mais eficiente possível, a ingestão de nutrientes, tanto em quantidade quanto em qualidade, deve ser compatível com a desejada produção animal, para qualquer que seja o sistema de produção.
Publication year: 2005
Types of publication: Paper in annals and proceedings
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